Joke Zine

Here we have the doodles, scribbles and high-contrast skate snaps in the form of JOKE Zine, courtesy of one Thomas Campbell, circa 1987. It’s funny that Thomas refers to the zine also as JOKE HATE…

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Corrida Naruto Aracaju e a Vila Oculta de um viral

Conteúdo viral, Naruto e storytelling

Ele realmente foi um divisor de águas para que esse evento nascido na internet ganhasse força no mundo real e, consequentemente, por aqui. Quando lia todas aquelas notícias e eventos acontecendo pelo Brasil, eu só conseguia pensar:

“Porra, quando é que esse evento vai chegar por aqui?”
“E se eu fizesse um evento no Facebook só pra tirar onda?”
“Caralho bicho, a galera tá achando que vai rolar mesmo?”
“Meu deus, onde eu fui me meter? Agora vou ter que fazer!”

E foi basicamente assim que o evento surgiu. Tudo começou quando (sempre quis começar um texto com essa frase) criei um evento ‘fake’ no Facebook e coloquei que aconteceria na Orla de Atalaia. Muito publicitário que sou, na verdade queria testar a aceitação da galera e saber se havia demanda por aqui. Por isso, não quis dar ao evento uma cara muito ‘profissional’, mas sim feita ‘sem capricho’ mesmo, o famigerado de ~qualquer jeito~.

Então eu simplesmente fui lá, criei, coloquei uma foto bem comum do Naruto… correndo(?), sem intervenção nem nada, só para que tudo parecesse bem ~natural~, como em outros eventos.

Depois fui em cada um dos meus amigos tão otakus quanto eu (ou qualquer pessoa que tivesse Uchiha no sobrenome do Facebook) e falei “ó queridos, é o seguinte: compartilha esse negócio aí pra gente gerar um buzz e chamar a atenção do pessu, ok?”. #estratégias Daí foi quando a galera começou a postar vídeos de outras corridas no evento, memes sobre o anime (alguns feitos por mim no bom e velho photoscape), e o mais importante: marcar @s @migos. Hoje em dia algum coach certamente chamaria isso de ~gatilhos mentais~, mas na época eu só chamava de começar a agir mesmo.

E foi quando as primeiras reações do público vieram: em menos de 10 dias, já tínhamos mais de 1 mil pessoas confirmadas, outras bilhões reclamando do horário comigo (onde é que eu tava com a cabeça quando coloquei que o evento seria às 13h???) Os profissionais de planejamento que me perdoem, mas eu realmente não levei em conta o fator macro ambiental chamado CALOR DE ARACAJU!!! Enfim, e rolaram ainda muitas dúvidas (tipo, muitas mesmo) se o evento ia mesmo acontecer, e até marcas e creators propondo parcerias. Pronto, em questão de dias nós já tínhamos demanda, feedbacks e apoiadores. Estava feito o evento.

E foi quando eu resolvi ser muito ÚTIL e estabelecer algumas regras:

Na verdade não foram bem essas as regras, mas sim outras ainda mais factíveis, como:

- Correr apenas como os braços para trás;

- Não utilizar nenhum jutsu ou genjutsu n@s amiguinh@s;

- Não usar kunais, shurikens, nem objetos cortantes;

Sério mesmo, pensar nessas regras absolutamente INÚTEIS e ainda ver a galera CONCORDANDO foi um dos melhores momentos da minha vida. Nós, ninjas da Vila dos Cajus, realmente acreditávamos que alguém poderia trapacear e utilizar técnicas extremamente FICCIONAIS. Se você não é um ninja, fica difícil compreender a importância delas, mas para nós elas eram extremamente essenciais para manter uma corrida justa. O surto, meu pai!

A partir daí eu fui só absorvendo as informações que o público do evento se interessava, e utilizei o bom e velho ~storytelling~ para criar toooooda uma história e enredo para chamar atenção em torno do evento. E vey, eu preparei um baita TEXTÃO, que se a pessoa não se interessasse em ir ao evento depois dele, eu realmente não podia fazer mais nada a não ser.. tomar vergonha na cara e pensar em outras formas, é lógico!

A primeira coisa que fiz foi estabelecer uma data definitiva (já que eu tinha mudado algumas vezes e, é sério, nunca façam isso). Quis pensar numa data e horário que fossem bons para a maioria (já que ~♥~. nαø nasci ραrα agradar ✫ … ã tod@s ! õ.O :@), e aparentemente tinha finalmente acertado.

Ps: ignorem a falta de pontuação em alguns trechos!!!!

Como disse, além de ter estabelecido algumas regras que faziam todo o sentido para quem acompanhava o anime, eu criei toda uma história para fazer com que as pessoas prestassem atenção no conteúdo e se conectassem com ele de alguma forma. Então dei desde um nome a nossa Aldeia (Vila dos Cajus) até utilizar easters eggs, como “Arakage”, “ninjas”, “inimigos”, “sedentarismo”, e tudo que fizesse referência ao universo de Naruto e da prática de corrida em si. Gente, eu até incluí um mapa!!!11!onze!

E lógico, storytelling não é você simplesmente jogar palavras aleatórias num texto, mas sim criar toda uma estratégia de narrativa, utilizando uma porrada de técnicas que irão transmitir a mensagem da melhor forma possível ao seu leitor. Eita, chega falei bonito agora!!! É claro que hoje, eu utilizo diversos outros métodos e formas mais ‘profissionais’, que provavelmente me fariam repensar MUITA coisa do que fiz na época. Mas sei lá, ver como a gente executava tudo isso no passado, me faz relembrar porque é sempre bom melhorar a prática com o tempo.

E foi quando anunciamos nosso primeiro parceiro:

E depois outro, após dois dias, só pra não perder o timing:

Ter fechado essas duas parcerias me ensinou duas coisas:

1 — Quando era eu, organizador do evento, que publicava algo, a publicação tinha melhor desempenho que as dos perfis oficiais das marcas, ou seja, além de uma questão de identificação de pessoa — pessoa, o fato de eu publicar trazia mais ~respaldo~ (em publicidade costumamos chamar isso de ‘autoridade’ — mas não gosto muito desse termo), pois eu já havia feito posts ‘oficiais’ antes e, portanto, o Facebook entregava melhor as minhas publicações.

2 — As parcerias precisavam estar dentro do universo do evento. Parece óbvio, mas tive que recusar algumas parcerias por motivos de: o segmento das marcas não fazia sentido nenhum com o do evento. Lembro até hoje que tinha uma pessoa querendo divulgar lingerie(?) no evento!!! Auge dos auges!

Agora eu vou pedir licença para usar o Kinjutsu chamado: jogar sujo.

Como disse mais acima, eu queria criar um conteúdo que fosse útil para a galera e que chamasse a atenção das pessoas de alguma forma, para que elas se interessassem em ir ao evento. Enquanto observava as discussões no evento, percebi que ainda havia uma certa ~desconfiança~ por parte do público em como DE FATO aconteceria a corrida e que esperavam ~algo a mais~, pois já haviam visto em outras cidades e eram todas ‘a mesma coisa’.

Resultado de alguns comentários:

Agora a porra tinha ficado séria!

Isso porque tinham até sugerido fazer uma Transmissão ao vivo no Facebook, para deixar o evento ainda mais ~interativo~. Só que pera lá também né kkkkk, eu era só um na época (apesar das parcerias, nossa equipe era curta), e me desculpa, mas como diria uma tia qualquer no Facebook: nem Jesus Cristo agradou a todos! =*

No mesmo dia em que a corrida aconteceu, foi uma correria (BA DUM TSS!), mas no fim, tudo valeu a pena.

Quer dizer, nem tudo. Hoje, com mais maturidade, posso deixar um adendo: organizar um evento como esse demanda muita atenção, principalmente às pessoas. Sempre existirão coisas que você não terá como controlar, mas na dúvida, priorize as pessoas. Se não, periga receber críticas como essa aqui:

Sério, isso aqui me matou. Fiquei mal por dias.

E a Marcela está certa. Não é fácil organizar um evento com tanto nerd brutamontes que acha que vale tudo pela ~zueira~. Sério, não vale. Foi puxado, foi difícil. Às vezes, quando se é jovem, a gente faz muita coisa por impulso, mas nunca esqueçam de ouvir as pessoas e aprender com elas.

E no fim, tudo vira aprendizado.

Sobre a segunda edição: nunca rolou. #menti

Muito obrigado a você que chegou até a linha de chegada desse post!

Fique com o resultado de toda a corrida:

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